top of page

FRAUDE ALIMENTAR / FOOD FRAUD

A Fraude Alimentar (Food Fraud) é direcionada a alterações com motivação económica, com objetivo de “ganho”. Este pilar tem como direcionamento a redução de risco ataque intencional ou contaminação intencional. Pode assumir a forma de substituição de ingredientes, declarações falsas ou enganosas para o ganho económico que podem ter impacto na saúde pública, adulteração de produto, falsificação ou rotulagem incorreta.  É uma parte essencial da gestão da segurança alimentar é exigida pelos principais referenciais aceites pelo GFSI (FSSC22000, BRCGS e IFS ), e foi desenvolvida como resposta ao aumento da fraude alimentar detetados nos últimos anos. O mais amplamente caso relatado globalmente foi o escândalo da carne de cavalo, tendo sido afetados vários órgãos consultores do GFSI sentiu-se necessidade de “apertar” os controlos sobre a fraude alimentar. A ferramenta utilizada mais utilizada é o VACCP (Análise de Vulnerabilidades e Pontos Críticos de Controle – Vulnerability) que pode ter ajustes conforme as necessidades.

Após vários casos graves de Fraude Alimentar as autoridades têm vindo a estar mais à alerta para estes casos, existindo uma preocupação real das autoridades detectarem o mais rapidamente possível, qualquer fenómeno ligado a um problema na cadeia alimentar, Food Fraud (Fraude alimentar) e Food defense (Defesa de alimentos) são termos agora introduzidos além de nos referenciais GFSI ( BRC, IFS, FSSC22000) mas também na ISO 22000:2018.

“De acordo com o Parlamento Europeu, os dez alimentos globalmente mais suscetíveis à fraude são, por esta ordem, o azeite, o peixe, os alimentos biológicos, o leite, os cereais, o mel, o café e o chá, as especiarias, o vinho e alguns sumos de fruta.”

 

Existem principalmente 4 tipos de fraude, ou seja por:

- alteração (ocorre pela ação de agentes físicos, químicos, microbianos e enzimáticos),

- por adulteração (são fraudes que são realizadas intencionalmente),

- por falsificação ( consiste em enganar o consumidor, induzindo-o a adquirir o alimento de nível inferior, julgando-o de categoria superior)

- sofisticação (quando o falsificante faz algum tipo de aproveitamento, por exemplo  de embalagem e a volta a encher, não correspondendo o conteúdo ao produto que supostamente está a ser vendido)

 

Habitualmente o consumidor não se apercebe da fraude por enúmeras razões, porque muitas vezes não lê os rótulos das embalagens ou por exemplo o ingrediente adicionado ou substituído não é percetível, cabe às entidades competentes identificar a tempo a ação criminosa e retificar as situações a tempo, o que muitas vezes não acontece.

Ao longo do tempo existiram escândalos alimentares que provocaram intoxicações, doenças e até mesmo a morte de indivíduos.

A fraude alimentar é um grande risco para a saúde pública geralmente o que acontece é o indivíduo ser alérgico ao ingrediente adulterante por o ingrediente não constar no rótulo ou ser um aditivo não aprovado, sucessivamente existe a diminuição do valor nutricional do produto.

Casos como diluir o leite com água, como em 2008 aconteceu na China, vender bacalhau por paloco ou polvo por pota como a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica(ASAE) detetou em vários estabelecimentos de restauração em Portugal, vinhos caros falsificados e o conhecido escândalo da carne de cavalo que envolveu 7.050 empresas por 15 países de Europa,  acontecem com o objetivo do adulterante obter lucro e o consumidor acaba por pagar o preço de um produto de alta qualidade para receber um de qualidade inferior.

Num mundo em constante movimento em que temos uma imensa variedade de produtos à nossa disposição deveremos estar sempre à alerta para este tipo de fraudes, apesar da oferta de produtos também temos cada vez mais facilidade de obter a informação que procuramos de modo a que não sejamos enganados. 

Existem várias metodologia de avaliação de fraude alimentar, sendo que o foco é na avaliação do risco de matérias-primas e materiais de embalagem e nos respectivos fornecedores. Ou seja uma relação entre quem fornece e a vulnerabilidade da respectivo produto que fornece.

Diria que uma das mais importantes começa por avaliar se a organização fornecedora possui um sistema de certificação GFSI, o que implica possuir implementado uma plano de Mitigação de Fraude Alimentar auditado que pode considerar variáveis a como:

Fornecedor:

- Estabilidade económica

- Histórico de comportamento no mercado

- Competência técnica

- Confiança/Tranparência no país de origem

Matéria-prima:

- Disponibilidade do produto

- Histórico de fraude (ex: RASFF)

- Facilidade de acesso ao mesmo e substituição

 

Deteção:

- Facilidade de deteção de Fraude

- Disponibilidade de métodos de deteção (e relação custo )

Fontes de Informação

 

fornece e a vulnerabilidade da respectivo produto que fornece.

Diria que uma das mais importantes começa por avaliar se a organização fornecedora possui um sistema de certificação GFSI, o que implica possuir implementado uma plano de Mitigação de Fraude Alimentar auditado que pode considerar variáveis a como:

Outras Fontes de  Apoio

EUROPA

 

RASFF - Rapid Alert System for Food and Feed

https://webgate.ec.europa.eu/rasff-window/screen/search

Knowledge Centre for Food Fraud and Quality - Monthly Food Fraud Summary Reports  (Relatórios Mensais)

https://knowledge4policy.ec.europa.eu/food-fraud-quality/monthly-food-fraud-summary-reports_en

Food Safety Brazil - Fontes de Informação  para BRASIL (MAPA E ANVISA) , Estados Unidos da América, Canadá,

África e Ásia.

https://foodsafetybrazil.org/informacoes-sobre-fraudes-em-alimentos/

Food Authenticity Network

https://www.foodauthenticity.global/tools-guides-reports

Avaliação da Transparência do país

https://www.transparency.org/

Acta Portuguesa de Nutrição - Artigo

https://actaportuguesadenutricao.pt/wp-content/uploads/2020/06/07_Artigo-Revisao.pdf

Documentos de Apoio

Food defense

Food defense

Draft Guidance for Industry: Mitigation Strategies to Protect Food Against Intentional Adulteration

Food defense

Food defense

Food Defense Guidelines for Slaughter and Processing Establishments

Food defense

Food defense

Guide for Security Practices in Transporting Agricultural and Food Commodities 2014

Food defense

Food defense

Guidelines on the Food Adulteration (Metallic Contamination) (Amendment) Regulation 2018 (PDF)

Food defense

Food defense

Food Defense - Protecting the food supply from intentional harm

Food defense

Food defense

Examples for Using the Food Defense Mitigation Strategies Database

Food defense

Food defense

Food defence assessment tool - FDA

Food defense

Food defense

Food Defense Guidelines for the Transportation and distribuition of Meat , Poultry, and processed Egg Products -

bottom of page